Stryphnodendron polyphyllum Mart.
Localização do registro: Quadrilátero Ferrífero, MG
Características básicas: Casca clara, mesmo na mata fechada; lenticelada, com as lenticelas mantendo individualidade com o espessamento do tronco, sem agrupamento nítido; marcas das cicatrizes dos ramos senis apresentam-se como protuberâncias transversais. Raspando-se a casca, não se vêem claramente fibras, mas pelo contrário, é madeira sem evidência de estrutura. Mais internamente, xilema brancacento. Pode-se notar exudato amarelado, não viscoso, de quantidade mediana; proveniente da seiva (detalhe circular abaixo).
Folhas adensadas no ápice dos ramos, com tricomas em ambas as faces, discolores; bipinadas, pinas alternas ou subopostas, foliólulos arredondados, de até
Flores em espiga, vináceas.
Fruto legume levemente curvo, indeiscente, pubescente, avermelhado-amarronzado.
Semente curtamente alada, central.
Local de coleta: Barão de Cocais/São Gonçalo do Rio Abaixo, MG
Coordenadas:
Bioma: Mata Atlântica
Fisionomia: Floresta Estacional Semidecidual
Distribuição por estado brasileiro:
OBS: Ocorre na face nordeste do Quadrilátero Ferrífero, com registro tanto para margens de acessos, quanto no interior da floresta, em ambientes úmidos ou na transição para cerrado ou candeal. Foi também observada
Extratos semipurificados da casca (com taninos condensados) tem ação cicatrizante. Seu pólen é o causador de mortalidade entre Apis melífera (doença chamada BSBD).
Segundo Nunes, et al. (2007), é uma espécie não especialista da Mata Atlântica, com distribuição Nordeste-Sudeste, assim como Pseudopiptadenia contorta.
"Extratos semipurificados da casa"?
ResponderExcluir"é uma espécie não especialista da Mata Atlântica". Quer dizer que não é endêmica?
Pois é, de acordo com Marli Pires Morim, no trabalho “Leguminosae arbustivas e arbóreas da floresta atlântica do Parque Nacional do Itatiaia, sudeste do Brasil: padrões de distribuição”, ela aproveita e evidencia também outras formações vegetacionais de ocorrência das espécies que foram então classificadas como generalistas ou especialistas em relação ao Domínio Atlântico.
ResponderExcluirSegundo a autora, a distribuição de Stryphnodendron polyphyllum “compreende áreas do centro-oeste, do nordeste, sudeste e sul do Brasil, tendo, em geral, como limites, ao norte, os estado do Ceará ou da Bahia e, ao sul, o Paraná ou Santa Catarina.”
Complementarmente, de acordo com João Renato Stehmann et al. (2009) no “Plantas da Floresta Atlântica”, não se trata de uma espécie endêmica da Mata Atlântica e ocorre na Floresta Ombrófila Densa e Floresta Estacional Semidecidual.
ocorre aqui no cerrado também!
ResponderExcluirabraço!