Curto introdutório

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Richeria grandis, Phyllanthaceae (Euphorbiaceae)

Richeria grandis Vahl

Localização do registroCadeia do Espinhaço, MG
Características básicas:
Casca fissurada, com sulcos profundos e sem desprendimento do ritidoma; cortiça presente e muito suberosa (detalhe inferior, central). Floema claro (escurecendo rapidamente após cortado), com fibras aparentes.
Folhas concentradas no ápice dos ramos, glabros. Pecíolo de até 5,5 cm, geralmente com intumescência próxima ao ramo, que adquire lenhosidade com a idade, tornando-se almofadada e comprida (seta superior, direita); comprimento das folhas pode chegar a 26 cm, glabras e levemente revolutas, com início do processo visível na face abaxial (detalhe circular, inferior e seta central inferior); apresentam-se cartáceas a subcoriáceas, obovadas, com margem crenada, de ápice obtuso e base longamente cuneada, com um par de glândulas (detalhe circular, superior e seta central superior); face adaxial com nervuras impressas e face abaxial pálida com nervuras proeminentes; ferrugíneas quando secas.
Flores não vistas
Fruto elipsóide, cápsula septífraga, com 3 mericarpos, glabros, com sarcotesta gelatinosa, alaranjada (detalhe à direita); sementes brancas
Local de coleta: Fruta de Leite, MG
Coordenadas: 753215,19 L, 8223393,09 S; UTM, 23K
Bioma: Mata Atlântica/Cerrado
Fisionomia: Floresta Estacional Semidecidual
Distribuição por estado brasileiro:
OBS:
Foi coletada em região transicional entre o Cerrado e a Mata Atlântica em fundo de vale, local de topografia plana e lençol freático sobre a superfície do terreno na época da coleta, em fevereiro de 2011. A área tem as características similares às descritas por Felipe Ribeiro e Teles Walter (http://www.agencia.cnptia.embrapa.br): “Possui drenagem deficiente e linha de drenagem pouco definida e sujeita a modificações”; a definição aplica-se a Mata de Galeria Inundável.
De acordo com João Renato Stehmann e outros (2009) é espécie que ocorre na Mata Atlântica, na Floresta Estacional Semidecidual. Sano e Almeida (1998), citam-na ocorrendo em brejos e mata de galeria do bioma Cerrado.
É espécie de ampla distribuição, ocorrendo desde a Amazônia até o sul do Brasil; Teixeira & Assis (2011) relacionam-na como mais afim ao bioma Cerrado, dentro de seu nicho principal de ocorrência: as florestas paludosas de galeria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário